O cérebro humano é uma ferramenta complexa que, apesar de constituir apenas 2% da massa corporal, utiliza mais de um quinto da energia do corpo para funcionar. Sua enorme rede de neurônios e suas conexões elétricas são responsáveis, dentre muitas outras tarefas, pela consolidação de outras línguas, por nossa compreensão auditiva e pela emissão das palavras novas que aprendemos.

 

A língua materna e a segunda língua

A capacidade de falar uma língua é inerente a todo ser humano. O aprendizado de nosso primeiro idioma, que chamamos de língua materna, tem início por volta da 21ª semana de gestação, quando o ouvido do feto atinge seu desenvolvimento completo e torna-se apto a receber estímulos sonoros vindos da voz da mãe.

A partir daí, e ao longo dos primeiros anos de vida, passamos a interpretar os sons aos quais somos expostos, assimilamos aqueles que percebemos ser efetivos para nos comunicarmos e ignoramos os que não são. Então, nosso aparelho fonador (dentes, palato, língua, traquéia e cordas vocais, entre outros) acostuma-se a realizar determinados movimentos para emitir os fonemas.

Tudo isso ocorre de forma orgânica e, ao final do processo de aquisição da primeira língua, quando queremos nos comunicar, operamos em “modo automático”. Mas, ao decidirmos nos dedicar à aquisição de um segundo idioma, é preciso que realizemos um esforço ativo e organizado, no sentido de quebrar muitos dos padrões que estabelecemos previamente, tanto na forma como estruturamos a linguagem em nossa mente, como na maneira que emitimos e interpretamos os sons.

Quando estudamos um novo idioma, recorremos inicialmente à extensa base de dados que já possuímos da nossa língua mãe. Os fonemas, as palavras e as estruturas gramaticais da nossa primeira língua estão armazenados em nossa memória e, quando passamos a aprender inglês ou espanhol, por exemplo, forçamos nossos neurônios a estabelecer novas conexões, que devem ser continuamente exercitadas para que o conhecimento seja efetivamente registrado.

 


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O papel da memória na proficiência

Os neurocientistas costumam dividir a memória dos seres humanos em duas categorias diferentes: memória declarativa e memória procedural.

A memória declarativa é aquela que pode ser declarada e é mais facilmente adquirida, mas também mais rapidamente esquecida. Esse sistema de memória está associado com estruturas no lobo temporal medial e é onde armazenamos nomes, fatos e acontecimentos.

Já a memória procedural é responsável pelos procedimentos automatizados (como andar de bicicleta, amarrar os sapatos, realizar um percurso a pé ou de carro no “piloto automático”). Essa memória depende dos gânglios basais e requer mais tempo para ser adquirida, mas é bastante duradoura. Nesse sistema, as regras são aplicadas de forma automática, sendo disparadas por estímulos externos em vez de nosso controle consciente.

Quando aprendemos um segundo idioma, esses dois sistemas se equilibram à medida em que avançamos em direção à fluência: a memória declarativa lida com a recuperação do vocabulário e com a organização das palavras dentro das sentenças, enquanto a memória procedural ordena inconscientemente, e de maneira abstrata, os movimentos que precisamos realizar para emitir os sons, as regras gramaticais e os diversos padrões que vamos estabelecendo durante nossa trajetória de estudos.

Como este último sistema depende da exposição prolongada aos estímulos, ele apenas poderá operar com força total após um tempo suficiente de experiência com a nova língua, o que pode variar de pessoa para pessoa.

 


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